Vivemos num mundo com grande diversidade de conhecimentos, hábitos e costumes. Apesar dos sinais claros que evidenciam que as pessoas são diferentes, vivem realidades diferentes, enfrentam problemas diferentes, tem necessidades e desejos diferentes, imaginamos conhecer essa diversidade e compreender suas especificidades por um ato reflexo.
Minha visão é de que sabemos muito pouco sobre o mundo e a vida das pessoas diferentes de nós, mas temos a impressão de sabermos muito. Essa característica egocêntrica do ser humano pode ter ajudado em nossa sobrevivência, mas hoje nos atrapalha enquanto empreendedores, pois mascara a realidade e nos impede de compreender o outro, o diferente.
Isso talvez explique o fato de criarmos soluções que não encontram clientes no mundo real e mais de 90% das startups morrerem exatamente por esse motivo. Temos a presunção de achar que sabemos o que as pessoas querem, desejam ou precisam e nem ao menos nos damos ao trabalho de conversar com elas.
Nossa percepção do mundo nos engana. Distorcemos a realidade e acreditamos na fidelidade das nossas interpretações. No mundo real, nos relacionamos com pessoas semelhantes a nós e, no mundo virtual, somos influenciados pelos algoritmos que aprendem com nossos hábitos, com nossos gostos e trazem respostas enviesadas sobre o que buscamos, seja em nossas pesquisas, seja em posts em nossa timeline nas redes sociais.
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