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O Erro da Chanel e o Novo Luxo: O Que Seu Negócio Precisa Aprender com Essa Crise de Imagem

19 de abril de 2025

Você já se perguntou como uma das marcas de luxo mais icônicas do mundo pode colocar em risco sua própria história?

O recente vídeo da Chanel — mostrando o processo de produção da bolsa Classic Flap — causou um verdadeiro abalo no mercado de alto padrão. O material, publicado pela respeitada WWD com autorização da própria marca, pretendia exaltar a excelência artesanal da Chanel.

Mas o que o público viu foi diferente: uma produção muito mais industrializada do que a narrativa histórica da marca sugeria.

O problema não foi mostrar máquinas.O problema foi quebrar a mágica.

Hoje, quem vende para o mercado de alto valor precisa entender: confiança é o ativo mais caro do luxo.

O que aconteceu com a Chanel?

Em abril, a Chanel permitiu a divulgação de um vídeo institucional mostrando seu processo de fabricação.

O objetivo era reforçar a transparência e a qualidade.O efeito foi o oposto.

O público, acostumado à ideia de um processo artesanal minucioso, se deparou com cenas de alta produção mecanizada. Cortes automatizados, linhas de montagem e muito menos "mãos" do que se imaginava.

Rapidamente, o vídeo viralizou — e foi removido.

Mas o estrago na narrativa já estava feito.

O que realmente chocou o mercado de luxo?

Não foi a existência da tecnologia.

Foi o descompasso entre a promessa e a entrega.

O luxo não vende apenas um produto: vende uma história, um ritual, um universo simbólico.

Quando uma marca constrói valor em cima de "feito à mão", "exclusividade" e "tradição", mostrar um processo que lembra uma linha de montagem industrial quebra o feitiço.

No mercado premium, quem vende ilusão, sem entrega, não se sustenta.

A diferença entre entregar produto e entregar valor

Qualquer marca pode entregar um produto.

Poucas conseguem entregar valor real.

Valor é a soma de:

  • História
  • Percepção
  • Emoção
  • Coerência entre discurso e bastidor

Sem isso, o preço alto vira apenas ostentação vazia — e o cliente de alto valor percebe.

O novo luxo é feito de verdades invisíveis, não apenas de etiquetas visíveis.

O que seu negócio pode aprender com o erro da Chanel?

  1. Não prometa o que não sustenta.
    Construção de marca é construção de confiança.
  2. Cuide do bastidor.
    Seu cliente de alto valor compra o que ele não vê: o processo, a cultura, o cuidado.
  3. Narrativa importa — mas coerência importa mais.
    O luxo de verdade é invisível aos olhos de quem só entende de produto.
  4. Seja radicalmente autêutico.
    Não é sobre vender para mais gente. É sobre vender para quem valoriza o que você entrega.

Conclusão

O novo luxo não se sustenta mais apenas em etiquetas.O novo luxo exige essência, coerência e coragem.

Confiança é o novo ativo mais valioso.E marcas que querem liderar não podem negligenciar isso.

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Não venda mais. Venda melhor.